sexta-feira, 30 de abril de 2010

Círculo cruel

      Nos Jornais de hoje a manchete: Ex-detenta ao obter liberdade condicional, deixa o bebê na prisão - Andrea R. B. F. de O., 30 anos, cumpria pena de cinco anos por roubo. O bebê, de cinco meses, nasceu no presídio. Ela tem mais quatro filhos, longe da família. O pai do bebê cumpre pena no presídio por furto.
      As mães, por natureza, literalmente, dão a vida por seus filhos. É o instinto básico que proporcionou a sobrevivência do ser humano como espécie. Ela estava presa por roubo. Significa que agiu com violência ou grave ameaça, para obter coisa alheia para si.
      Este é o ponto. Em algum momento, ao ser atacado por uma mulher com essa caracteristica, pode-se esperar um pouco sequer, de misericórdia ou piedade? O roubo por si só, não me canso de repetir, tem três violencias embutidas: violência física (agredir, subjugar, humilhar), material e, o trauma psicológico que dura anos.
      Quem comete crime de roubo tem que ser cruel.   
      O ladrão é reincidente; o crime para ele é como uma droga, vicia.
      No presídio os presos tem direito a TV, lazer, comida, roupa lavada, sexo, e agora, a VOTAR. 
      Conclusão - Ela vai cometer mais roubos, poderá ser presa, vai ter mais filhos, sairá novamente em liberdade e nós? - que se f...nós todos.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A PMSC e as PROMOÇÕES

   A carreira policial militar é fascinante, porém, ao final torna-se frustrante quando se trata da promoção ao último posto: Coronel.
   A pré-seleção dos candidatos ocorre na Comissão de Promoção de Oficiais.  A Comissão vota em sistema de pontuação, e encaminha em lista ao Exmo Sr Governador, que escolhe (da listagem) os Oficiais para a Promoção. Em muitos casos o Governador segue orientação do Comandante-Geral e do Secretário de Segurança.
   Porém, às vezes baseia a sua escolha em indicações. (Não considero errado, pois, tratando-se de escolha quanto mais informações tiverem, melhor decidirão).
   Concorri em várias oportunidades e em todas, pequei pela ausência de indicações e, obviamente, fui preterido por isso. Passaram-me à frente, Oficiais de turmas ditas mais modernas. Estou no posto de Tenente-Coronel há cinco anos.
   De nada adianta criar, inovar, resolver, isso tudo não tem a menor importância. O critério é POLÍTICO.
Está aí, uma situação que me deixa em desvantagem: não sou e nem sei lidar com políticos. Não tenho habilidade, digo o que penso e odeio a injustiça.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A revista VEJA é uma porcaria, parcial e tendenciosa


O espaço Cartas do leitor da revista Veja, em vez de ser um espaço para participação e interação efetiva, concentrando ali a presumível pluralidade e também as divergências de opinião, ao contrário, é utilizado como um instrumento para legitimar opiniões dos articulistas e a linha política do editorial e, da própria publicação.