segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O CRIME DE FURTO E DE ROUBO EM RESIDÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS – Algumas breves considerações


   Em meados de Maio de 2007 quando assumi o Comando do 8° Batalhão de Polícia Militar, procurei identificar todas as peculiaridades da cidade, em especial a região que compunha a jurisdição do Batalhão.
   Havia recursos, porém eram mal empregados. As viaturas estavam sucateadas por falta de manutenção, o efetivo estava desmotivado e não havia Planos de ações.
   O levantamento inicial demonstrou que o crime de roubo era o mais freqüente. Havia quase setenta por mês. O que mais incomodava o cidadão era o crime de roubo em residência e em estabelecimentos comerciais.
   Estabeleci então, a prioridade do meu Comando: o combate ao crime de roubo.
   Foram feitos levantamentos de todas as variantes que envolvem este tipo de crime, estabelecendo critérios e, finalmente, identificando (por fotos) todos os ladrões em nossa área. O resultado desse estudo e planejamento culminou com a criação de um atendimento às vítimas de roubo - só existe na área do 8º. Batalhão de Polícia Militar – o PÓS-CRIME.
   Desses (quase) quatro anos à frente do PÓS-CRIME estudando as muitas variantes que envolvem o crime de roubo, extraio e repasso algumas observações e sugestões, que espero sejam úteis:

terça-feira, 17 de agosto de 2010

AS ELEIÇÕES E A SEGURANÇA PÚBLICA

   É no período eleitoral, por meio dos candidatos, que vemos exposto o potencial humano de enganar aos seus semelhantes.
  Alguns candidatos sequer sabem do que estão falando, quando se referem aos programas para resolver as questões que envolvem a Segurança Pública. A solução, segundo eles, está em aparelhar, investir em equipamentos, valorizar as categorias e implementar programas. Citam o tolerância zero - mundialmente conhecido após a experiência de combate à criminalidade implementada na cidade de Nova Iorque, a partir de 1993, pelo prefeito republicano Rudolph Giuliani e pelo Chefe do Departamento de Polícia local, Bill Bratton.- E os programas brasileiros, Polícia Comunitária e as recém criadas Unidades de Polícia Pacificadora, no Rio de Janeiro.
   Esses Programas são resultado de um bem elaborado trabalho de marketing visando dar uma resposta qualquer, com muita visibilidade, porém, tem pouco ou nenhum efeito prático na redução da criminalidade e da violência. Proximidade é a palavra-chave utilizada.
   A Polícia deve estar próxima, sim, do bandido; perto dos locais em que ele age ou pretende agir. Mas para que isso ocorra é preciso saber quem é ele, identificar, conhecer suas táticas, com quem anda, onde mora etc.