Bastou a Capital catarinense virar alvo fácil de ladrões, para expor os problemas que envolvem a Segurança Pública e suas políticas de enfrentamento do crime.
Oficial da Polícia Militar de Santa Catarina buscando aperfeiçoar conhecimentos, trocar informações, sobretudo discutir questões de (in) segurança pública, ética e moral
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
COMO DIMINUIR O CRIME DE ROUBO
Em meados de abril de 2007 ao assumir o Comando do 8º Batalhão de Polícia Militar, em Joinville, iniciei as atividades fazendo um diagnóstico da criminalidade. As manchetes nos jornais noticiavam, com frequencia, o aumento do número de Homicídios e de roubos que, em sua maioria ocorriam na zona norte de Joinville. Ouvindo as reclamações, percebi ser o crime de roubo o mais temido dos crimes.
O roubo é planejado, tem invasão de domicílio, agressões ou grave ameaça, deixa seqüelas e traumas psicológicos nas vítimas.
Com toda a complexidade que envolve o crime de roubo, ainda assim é um crime que o Estado não dá respostas adequadas. Muitas vítimas sequer têm o seu clamor atendido para o simples registro da Ocorrência.
Por concepção pessoal, para dar uma pronta resposta às vítimas e para consolidar o processo de planejamento, padronizando e disponibilizando em tempo hábil as informações a respeito dos crimes havidos, e ainda, com o fito de orientar constantemente a aplicação do policiamento, criei, em 03 de Julho de 2007 para a área do 8º. Batalhão de Joinville, o que foi denominado de Serviço Pós-Crime.
O Pós-Crime pelo que se sabe, não existe em nenhuma outra cidade ou Estado. É único. (Cont.)
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